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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Testemunho de Fábio de Oliveira


"Meu nome é Fábio de Oliveira Alves, tenho 21 anos. Eu era um jovem triste e vazio, por causa disso me envolvi no mundo das drogas, tinha uma namorada e via nela o meu alicerce, acreditava que só ela me preenchia. Sentia muito ciúme e por conta disso cometi um homicídio. Foi aí que cheguei a um fundo-de-poço, pois fui preso no CEA (Centro Educacional do Adolescente) e cumpri 2 anos e 4 meses de pena. Quando recebi o benefício de cumprir minha pena em regime semi-aberto, perdi o controle. Deveria voltar todas os dias ao CEA, mas não voltei, pois tinha inimigos lá dentro e não quis mais voltar. Passei a ser considerado um foragido. Foi nesse período da minha vida que conheci alguns integrantes do Força Jovem. Recebi, então, de Deus a oportunidade de mudança e a agarrei. Tive um encontro com Deus e a partir daí minha vida mudou. Recebi uma intimação e fui preso novamente, já depois de fazer parte do FJPB. Desta vez já tinha um pensamento diferente. Nesse momento eu já estava com mais de 18 anos, por isso fui levado ao CEJ (Centro Educacional do Jovem), que abriga jovens de 18 a 21 anos. Eu já era uma pessoa mudada e, mesmo lá dentro, não perdi a oportunidade de testemunhar a transformação que deus havia feito em minha vida. Devido a isso iniciou-se lá mesmo no CEJ uma evangelização especial do FJPB. Hoje já sou feliz. Estou livre da prisão, dos vícios, da tristeza e de tudo que me afastava do Senhor Jesus. Tenho Jesus como meu alicerce e vivo para falar de Seu amor."

Se você tem algum familiar ou parente que é dependente químico e quer uma transformação como foi com o Fábio, nos visitem na Av. Mato Grosso, 921 - Centro ou ligue para (67) 3303-2831.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Carta de um ex- Dependente Químico


Caro Amigo,

Essa Carta resume todas as lutas e sofrimentos que passei durante os últimos 10 anos como usuário de drogas. Ela foi escrita com o objetivo de prevenir outras pessoas, especialmente adolescentes e jovens, para evitarem esse caminho de dor e tristezas.
Meu primeiro contato com as drogas iniciou quando eu tinha apenas 12 anos de idade e cursava o Ensino Fundamental. No intervalo das aulas, um amigo se aproximou com um papo sorrateiro me estimulando a experimentar um cigarrinho de maconha.
A princípio achei aquilo um pouco estranho, mas ele argumentava que aquilo não fazia mal, e que depois quando eu quisesse poderia simplesmente parar de fumar. Assim, sem muitos questionamentos acabei entrando na dele.
Confesso que aquele primeiro contato com a erva foi bem legal. E, desse contato inicial, foram cerca de dois anos usando continuamente com os amigos, especialmente, nos intervalos das aulas.
Com o tempo o consumo foi-se tornando mais freqüente, até que num determinado dia não tinha mais tanta graça fumar maconha com os amigos da escola. Depois de certo tempo de uso contínuo a maconha perde efeito, e passei a querer uma quantidade cada vez maior. Isso me levou a querer experimentar uma coisa diferente, algo mais forte e desafiador. Foi aí que teve início minha derrocada.
Aos 15 anos de idade já era um usuário dependente. E, antes de completar os 16 anos comecei a vender cigarros de maconha e papelotes de cocaína para outras pessoas, tornando-me assim mais um traficante na escola.
Com o tempo passei a ser dominado pelos narcóticos. Por vezes permanecia sem consumir e os efeitos da abstinência me torturavam de tal forma que acaba retornando ao uso recorrente.
Nessa fase conseguia ficar algumas semanas sem fumar maconha, mas a falta da cocaína me dava uma depressão gigantesca, o que me fazia sentir apatia, sonolência, dores musculares e até pensar em suicídio.
Ficava o tempo todo irritado, nervoso e era grande o meu entorpecimento intelectual. Não tinha rendimento nenhum nos estudos e passei a ter um comportamento agressivo em casa, na escola e na rua também.
Aos 18 anos apresentava um quadro de dependência crônica, pois estava consumindo álcool, cigarros e outras diversas drogas de forma desregrada. Dessa forma, com o uso sistemático acabei sofrendo diversos efeitos colaterais, chegando ao caso extremo de sofrer problemas circulatórios e respiratórios. Foi assim que num dado momento tive uma overdose.
Poucos usuários sobrevivem à uma overdose sem seqüelas graves. Tenho plena convicção que só sobrevivi por pura sorte, e por ter contado com apoio de amigos e familiares que me internaram numa clínica especializada para tratamento de drogados.
Dessa forma, passei 4 anos em tratamento que envolveu a aplicação de técnicas psicológicas e educativas para a consecução de uma abstinência das drogas a longo prazo.
Tudo isso foi muito duro e, hoje, aos 22 anos, vejo com tristeza que perdi parte de minha vida. Isso me faz querer atuar de forma intensa para que outras pessoas não passem pelo mesmo sofrimento que tive.
Por isso, fiz essa Carta, para aconselhar todas as pessoas a não se embrenharem nessa vida. Os traficantes não são amigos de ninguém; eles não têm escrúpulos e só pensam no lucro sujo do tráfico. Eles não se importam se a sua vida vai para o buraco, pois só querem o seu dinheiro.
Tenha certeza disso, meu amigo, os traficantes não se preocupam com a sua saúde, por isso fecham os seus olhos para as coisas boas da vida e te guiam para o abismo.
Se você não estiver atento, vai acabar com sua vida, tornando-se mais uma vítima do narcotráfico.
Diga não às drogas !!!

Rio de Janeiro - RJ, 06 de outubro de 2009.

Joaquim Cruz
Nós queremos te ajudar!
Sábado 16h Av. Mato Grosso-921

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Decisão


Achei na internet o depoimento de Osvaldo Coelho, um brasileiro que mora na Malásia. Leia com atenção, é bem curto:

“Sou profissional da área de telecomunicações. Trabalho já há 20 anos no exterior como “Contractor”. Eu sou um brasileiro ex-peão que subia torre de microondas na década de 70. Abandonei o ginásio [jubilado] no terceiro ano. Aos 19 anos, parei de trabalhar com outros peões, pois achava que poderia fazer algo melhor. Arranjei emprego onde pudesse trabalhar com técnicos e engenheiros e “chupar” o cérebro deles. Aí eu vi que eles, apesar de terem saído da POLI e da USP, não estavam com essa bola toda. Resolvi competir com eles e ganhar o dinheiro deles…

Eu gastava mais dinheiro com livros que com comida. Lia cinco livros por semana. Subi a auxiliar técnico, passei a técnico, dai a técnico sênior. Estudei inglês aos sábados pela manhã por dois anos e meio. Saí do Brasil e fui ser engenheiro de projetos de uma multinacional alemã na África. Estudei em duas bibliotecas, a do Consulado Americano e a do British Council durante quatro anos dos oito e meio que fiquei lá.

Daí passei a supervisor, passei a “Project Manager” e hoje eles me chamam de “Transmisson Project Director”. Mas ganhar mais dinheiro que cara que tem Phd não é o suficiente. Ainda quero chegar a presidente de uma companhia antes de parar de fazer este negócio aqui”.

Tem gente que vai achar Osvaldo um cara sortudo. Teve sorte em ser chamado para trabalhar em empresas importantes. Sorte em estar no lugar certo na hora certa. Teve sorte de sair do Brasil. Teve sorte de ter seu trabalho reconhecido.

Teve sorte… Enquanto milhões de azarados estão batendo cabeça e sendo injustiçados pelo mundo afora.

Mas…

Foi sorte ele decidir, aos 19 anos, que não queria ficar no meio dos peões?
Foi sorte procurar trabalhar com gente mais “educada” para poder crescer?
Foi sorte gastar mais com livros do que com comida?
Foi sorte estudar inglês aos sábados, por conta própria, em bibliotecas?
É sorte a sua gana de querer crescer cada vez mais?
Tem gente que jura que é sorte.

A história do Osvaldo mostra que é possível construir a própria sorte, mesmo partindo de baixo, sem pai rico, sem escola famosa, sem amigos influentes. Você conhece histórias como a dele? Pois neste país dos conformados, cheio de gente que acha que tudo depende da sorte, do santo, do chefe, do padrinho, o Osvaldo é uma exceção.

E você, costuma atribuir à sorte (ou a falta dela) tudo o que acontece na sua vida? Ou você é que faz a sua própria sorte?

“A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão.” Provérbios 16.33


Tudo depende de uma decisão, se você esta inconformado com sua situação e decide mudar de vida venha Sábado 16h na Catedral da Fé Av. Mato Grosso-921-Centro Campo Grande

Ou em todas as Forças Jovem do estado de Mato Grosso do Sul.