sexta-feira, 8 de julho de 2011

“Oxi”. Uma nova e devastadora droga se espalha pelo país

Ele é mais barato e agressivo do que o crack. E a ciência ainda tenta entender seus efeitos no organismo

Desde a década de 1980, distante dos grandes centros brasileiros, o estado do Acre convive com a destruição produzida pelo oxi, uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem mais devastadora do que o temível crack. A droga, vendida no formato de pedra, ao valor médio de 2 reais a unidade, vem se popularizando na região Norte e, agora, espalha sua chaga pelas cidades do Centro-Oeste e Sudeste. "Ela já chegou ao Piauí, à Paraíba, ao Maranhão, a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro", diz Álvaro Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos. Uma amostra da penetração da droga em São Paulo pôde ser vista na última quinta-feira, quando a Polícia deteve, na capital, um casal que carregava uma pedra de meio quilo de oxi.

Ao menos duas característias da droga ajudam a explicar por que ela se espalha pelo país. A primeira é seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi pode estimular em um usuário o dobro da euforia provocada pela cocaína. A segunda razão é seu preço. "O crack não é uma droga cara, mas o oxi é ainda mais barato", diz Philip Ribeiro, especialista em dependência química do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). "Quando surge uma droga mais poderosa, mais barata e fácil de produzir, a tendência é que ela se dissemine", diz Ronaldo Laranjeira, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Isso ocorre especialmente porque não se criou no Brasil até agora um sistema eficaz de tratamento de dependentes."

O lado mais assustador do oxi talvez seja a carência de dados sobre seu alcance no território brasileiro. Quem se debruça sobre o assunto, avalia que a droga atinge todas as classes sociais. "Não há um perfil estabelecido de usuário: ela é usado tanto pelos estratos mais pobres quanto pelos mais ricos da população", diz Ana Cecília Marques, psiquiatra da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead).

Também faltam estudos científicos sobre sua ação sobre o ser humano. Por ora, sabe-se que, por causa da composição mais "suja", formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente. A única pesquisa conhecida sobre a droga – conduzida por Álvaro Mendes, da Associação Brasileira de Redução de Danos, em parceria com o Ministério da Saúde – acompanhou cem pacientes que fumavam oxi. E chegou a uma terrível constatação: a droga matou um terço dos usuários no prazo de um ano.

Além, é claro, do risco de óbito no longo prazo, seu uso contínuo provoca reações intensas. São comuns vômito e diarreia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas. "Solventes na composição da droga podem aumentar seu potencial cancerígeno", explica Ivan Mario Braun, psiquiatra e autor do livro Drogas: Perguntas e Respostas.

Por último, mas não menos importante, uma particularidade do oxi assusta os profissionais de saúde: a "fórmula" da droga varia de acordo com "receitas caseiras" de usuários. É possível, por exemplo, encontrar a presença de ingredientes como cimento, acetona, ácido sulfúrico, amônia e soda cáustica - muitos dos itens podem ser facilmente encontrados em lojas de material de construção. A variedade amplia os riscos à saúde e dificulta o tratamento.

Confira a seguir as informações conhecidas sobre o oxi e uma comparação dele com o crack:

Fonte: Veja.abril.com.br

terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dose Mais Forte mais Forte que nunca!

Meu Deus quanto tempo........
Bom voltamos a ativa e em breve o nosso programa "DoseWeb" vai inaugurar!
Fiquem antenados Dose Mais Forte mais Forte que nunca!!!!!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Para ou Continua?

É isso ai pessoal, dia 29 de janeiro Campo Grande PAROU prestigiando a passeata: "Crack: tire esta pedra do seu caminho." Enquanto caminhavamos pessoas entravam na passeata, e se animavam ao jogar a pedra de isopor (simbolizando o Crack) para longe de si.
Isso faz nós, do Dose Mais Forte-MS, refletirmos sobre o quanto é importante um povo se unir em prol de algo. Por isso nós, do Dose Mais Forte-MS unidos com a Força Jovem Brasil-MS, realizaremos no decorrer do ano de 2011 a campanha: "Crack: Tire esta pedra do seu caminho."
Vamos nas escolas, universidades, centros de recuperação, etc... e vamos espalhar esta campanha por toda MS.
Então surgi-me a seguinte dúvida a você responsável de Dose Mais Forte, Responsável de Força Jovem, ou até mesmo visitante deste blog:
Para ou Continua?
Comente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Crack: Tire esta pedra do seu caminho!

Em busca de algo mais forte, aos 33 anos, Francisco fez o uso do crack pela primeira vez; decisão que quase colocou fim a vida dele.Eu era um pai presente, morava com minha esposa e meus filhos, mas a dependência ficou tão forte que eu não queria que a minha família me visse sob o efeito da droga, foi então que abandonei tudo”, relata.

Um dia, após usar a droga durante um dia inteiro, Francisco recebeu o convite para participar de uma reunião do Força Jovem; dia que marcou a história da vida dele. “Nesse dia eu estava disposto a me matar, mas aceitei o convite, assisti a reunião e daquele momento em diante eu determinei que não usaria mais a droga. Não foi uma decisão fácil, enfrentei muitas lutas, mas faz 5 anos que estou liberto do tóxico”, afirma.

Hoje, Francisco faz parte dos voluntários que oferecem ajuda aos dependentes e faz questão de compartilhar a mudança conquistada com todos, agradecendo também pelo apoio recebido do “Dose mais forte”. “Antes, eu não tinha nem o que calçar, hoje, ajudo quem se encontra na

mesma situação que um dia me encontrava, pois sou muito grato a Deus pelo que fizeram por mim”, agradece.

Neste dia 29 de janeiro reúna seus amigos, parentes, vizinhos,... e participe da passeata contra o Crack.

Saìda: às 10h da Av. Mato Grosso, 921 - Centro

Campo Grande pede uma Mato Grosso do Sul sem o Crack.